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Abro mão da miséria lunática social, para nutrir-me da essência regada pela fantasmagórica poetização mundial, ainda que seja criada apenas por mim.
Interiorana do Estado de São Paulo, faço do meu nicho social, minha revolução.

Kim Walachai

Um café, uma xícara e Eu.

"A EXISTÊNCIA CARACTERIZA O REAL... MAS O SURREAL, NÃO ANULA O QUE DE FATO EXISTE!"

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Observação.


Eu sou toda apaixonada, Ela também é.
A gente se ama do nosso jeito e nosso beijo é dado a distância.
A gente casou com nosso trabalho, ainda sim, somos amantes!
E o nosso beijo? É tão intenso, quanto aquele que damos estando juntas.

O beijo requer paciência. É dinâmico e ao mesmo tempo, é conduzido sem energia.
Às vezes e por vezes, fica doce, causa nostalgia.
Dentre tantos beijos, classificar ou nomear seria estupidez.
Cada um possui seu sentido, a essência está no momento do 'beijo beijado, dado, roubado...'

Talvez, a gente se dá conta do que significa 'estranhamento', através do beijo.
Nunca se sabe como conduzir, se é preciso guiar. A cabeça fica na esquerda ou na direita?
É telepático, é grave, suave. É 'aquele' beijo!

É "ausência de tudo, estando tudo bem ali".
É percepção, vocação, tentativa e reflexo.
O beijo é um estado de espírito, que envolve "alguéns".
Beijar é doar-se, é governar e ser governado.
Beijar é sorte, azar. É explosão de sentimentos!
Tem beijos que nem se sente. Só se beija e pronto.
Foi-se um beijo...

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